Albert Einstein foi quem disse que “criatividade é a inteligência se divertindo”. E ele não foi o único a pensar assim. Hoje em dia, muitos pesquisadores da educação falam sobre a importância da autonomia e da criatividade para o desenvolvimento dos alunos nas escolas.
No início do século 18, não tinham sistemas públicos de educação. Este modelo educacional que conhecemos hoje só foi possível por causa das demandas da Primeira Revolução Industrial.
É por isso que, no sistema tradicional de ensino, há uma ordem dos temas a serem ensinados. E nessa lógica de ensino, matérias que têm criatividade e autonomia não são consideradas as mais importantes. Mesmo sendo.
O que diz a BNCC sobre o desenvolvimento do aluno?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) declara em documentos oficiais que é preciso rever os princípios fundamentais em que se baseia a educação nas escolas do país.
Pelo fato do modelo industrial ter um padrão, muitos estudantes que são criativos, tendem a acreditar que suas habilidades não são úteis. No entanto, mesmo engenheiros e economistas precisam da criatividade para trabalhar.
Segundo o autor inglês, Sir Ken Robinson, “nosso sistema educacional explorou nossas mentes como exploramos a terra: em busca de um recurso específico. E para o futuro, isso não serve”.
A BNCC concorda e diz que as escolas brasileiras devem fazer, além das aulas padrões, um plano para o aluno ser mais justo e ético.
Por isso, a BNCC, em documento oficial, declarou as 10 competências gerais que todas as escolas do Brasil devem seguir.
A criatividade é uma dessas competências. Na descrição está a capacidade de imaginar, investigar e criticar. E também, a autonomia, que tem várias práticas. Uma delas é essencial para estudo da criança.
Entenda o pensamento da BNCC:
Criatividade e autonomia para todos
Segundo a BNCC, as escolas que promovem o exercício da criatividade para os alunos ajudam na capacidade de “investigar causas, elaborar e testar hipóteses”. Além de “criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas”.
Então, incentivar a criatividade mostra que os jovens podem buscar as soluções inovadoras para os seus problemas do futuro. Além disso, ela também encoraja os estudantes a lidarem melhor com suas falhas e frustrações do dia a dia.
Assim, com essas atividades nas escolas, os alunos deixam de se assustar com o erro e passam a aceitá-lo. Isso porque o erro leva à vergonha, impedindo que a criança se arrisque, explore e raciocine por si mesma.
E por fim, Einstein dizia que a imaginação é mais importante que o conhecimento. “O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, animando o progresso, dando à luz à evolução. “Ela é um fator real na pesquisa científica”.