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14 de agosto de 2020
Formação de Educadores: saiba tudo sobre como fazemos aqui no Nave à Vela
Um dos atores mais importantes na implementação de uma Cultura de Inovação nas escolas é o Educador Maker, também conhecido como facilitador.
Formação de Educadores

Um dos atores mais importantes na implementação de uma Cultura de Inovação nas escolas é o Educador Maker, também conhecido como facilitador. Ele é o responsável por ministrar as aulas no Espaço Maker e concretizar a inovação com os alunos.

Ao longo da nossa experiência no mercado educacional, percebemos que há uma dificuldade em entender o papel desse profissional e capacitá-lo para exercer suas funções.

Com o objetivo de auxiliar na formação desses profissionais das escolas parceiras, nós criamos a Formação dos Educadores,  voltada para os Educadores Makers e professores interessados em tecnologia e inovação. 

“Assim que eu voltei da formação eu comecei a colocar em prática os conteúdos apresentados: dinâmicas, metodologias ativas e exercícios de aprendizagem criativa”, conta a professora de Educação Tecnológica no Colégio Jardim São Paulo, Adriana Carvalho. Segundo ela, a formação mostra conteúdos e tira toda a ansiedade que os educadores têm em relação ao termo Cultura de Inovação.

Como funciona a Formação de Educadores? 

A nossa formação visa capacitar os profissionais das escolas parceiras com conteúdos sobre Cultura de Inovação, nosso material curricular, letramento tecnológico, metodologias ativas e técnicas de facilitação, além de trazer conhecimentos e práticas da sala de aula e do Espaço Maker. 

“Depois da formação, eu entrei na sala de aula de maneira diferente. A minha visão de enxergar os alunos e fazer com que eles entendam os amigos e o núcleo escolar é diferente, porque tivemos uma vivência e foi muito gratificante” comenta Carvalho. 

Nossa formação tem como objetivo ajudar o Educador Maker e o núcleo escolar a entender nossa metodologia e se apropriar dela. “Queremos que eles entendam o que é o Nave à Vela, como funcionam os processos de uma educação inovadora e se apropriem do nosso Currículo de Cultura de Inovação”, ressalta Tadeu Omae, Coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento e um dos responsáveis pela Formação de Educadores. 

Ao todo são 70 de horas de formação que ocorrem presencialmente e a distância. A parte online tem caráter informativo e formativo, enquanto a presencial é um espaço para prototipagem e práticas da nossa metodologia.

Na primeira parte da formação, os educadores interagem virtualmente e têm acesso a diversos conteúdos, tanto práticos como teóricos. “A formação online foi excelente, porque tínhamos um momento de discussão com a mediadora do curso e depois partimos para uma etapa de atividades práticas. Funcionou muito bem!”, comenta a professora de Educação Tecnológica do Jardim São Paulo.

Formação dos Educadores em São Paulo

Nas formações presenciais, buscamos levar práticas relacionadas à Cultura Maker. “Eles colocam a mão na massa e experimentam as ferramentas e as atividades do nosso Currículo de Cultura de Inovação”, conta Omae. Durante alguns momentos na formação, os educadores precisam se colocar no lugar dos alunos, sair da zona de conforto e vivenciar uma experiência maker na prática. “Eu buscava conhecimento em ferramentas de fabricação digital, em código de programação, arduino e scratch. No encontro presencial, tivemos o primeiro contato com as ferramentas e foi bastante enriquecedor”, comenta Adriana Carvalho. 

Educadores Makers colocando a mão na massa e experimentando as ferramentas do nosso Currículo.

Após a primeira formação de base, a nossa equipe continua trazendo conteúdos para os educadores. “Nós temos outros acompanhamentos e treinamentos para desenvolver cada vez mais o Educador Maker e a equipe da escola”, comenta nossa Gestora de Implementação e uma das responsáveis pelo projeto, Cristina Reis. 

Quem pode participar?

A formação é indicada para os responsáveis por desenvolver as aulas do Currículo de Cultura de Inovação do Nave à Vela, ou seja, os Educadores Maker das nossas escolas parceiras. Contudo, ela também é bem-vinda para os professores, os coordenadores e a gestão escolar que buscam se apropriar mais da temática.

E qual o papel do Educador Maker na implementação do projeto de Cultura de Inovação nas escolas?

Ele é o responsável por preparar e conduzir as aulas propostas em nosso Currículo, além de garantir a segurança no manuseio das ferramentas do Espaço Maker. Ele também precisa:

  1. Cuidar do Espaço Maker e extrair dele todo seu potencial de impacto dentro da escola;
  2. Despertar a curiosidade dos alunos para obter respostas para as perguntas que surgem ao longo do processo;
  3. Amparar os estudantes no desenvolvimento dos seus projetos;
  4. Articular a parceria com os professores, a coordenação da escola e com o Núcleo de Inovação.

O que um Educador Maker precisa ter?

O Educador Maker é um profissional que precisa romper fronteiras do ensino convencional e se reinventar sempre para conduzir as aulas. “Por se posicionar como não detentor do conhecimento, fica evidente que o seu processo de aprendizagem é contínuo”, comenta Omae.

É importante que o profissional se interesse por colocar a mão na massa, fazer projetos, aprender sobre metodologias ativas e ferramentas de letramento tecnológico, além de entender a importância do protagonismo do aluno no processo de aprendizagem. 

“Eu coloco a mão na massa com os alunos e nem sempre dá certo, não é toda a aula que é perfeita. A palavra aprendente ficou muito forte em mim. O professor e o aluno são aprendentes, nós caminhamos juntos e isso tem uma equidade melhor”, finaliza a professora do Colégio Jardim São Paulo.

A nossa equipe também dá suporte às escolas parceiras na contratação do Educador Maker. Nós temos um banco de talentos com perfis selecionados para indicarmos para o cargo. Além disso, auxiliamos na definição da carga horária, modelo de contratação e faixa salarial.

Gostou do tema? Se sim, não deixe de ler nosso texto sobre o novo papel do professor na escola

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